Após o desfile deslumbrante de Jean Paul Gaultier, fiquei espatanda com a beleza "diferente" que a "noiva" que na verdade é um homem,o modelo Andrej Pejic, é realmente muito difícil dizer que na verdade ela é ele. É realmente dificil destinguir a sexualidade dele a primeira vista, segundo boatos até sua forma de falar é muito delicada, e feminina.
Com apenas 19 anos, já fez parte das ultimas campanhas de Marc Jacobs e Jean Paul Gaultier.
Abaixo está ele e a top tcheca Karolina Kurkova, qual é ele e qual é ela?
(Pejic é o do lado direito da foto)
Abaixo algumas campanhas como homem e como mulher:
Total e completa decepção, uma coleção já batida com pouquíssimas novidades,sem exploração de modelagem e da cartela de cores, que se mantevem cinza e preta.Os modelos com cara de Edward do crepúculo...... onde será que colocaram o glamur DIOR?
Porta Retrato 3d ( a única coisa realmente ruim dele, é que a foto tem que ser tirada na hora) Aqui em Sp eu só conheço o shopping D, que faz esses porta retratos.
"Um festival que revolucionou a música brasileira" (Com Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Edu Lobo, Roberto Carlos e Sérgio Ricardo)
Era 21 de outubro de 1967. No Teatro Paramount, centro de São Paulo, acontecia a final do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record. Diante de uma plateia fervorosa - disposta a aplaudir ou vaiar com igual intensidade -, alguns dos artistas hoje considerados de importância fundamental para a MPB se revezavam no palco para competir entre si. As canções se tornariam emblemáticas, mas até aquele momento permaneciam inéditas. Entre os 12 finalistas, Chico Buarque e o MPB 4 vinham com “Roda Viva”; Caetano Veloso, com “Alegria, Alegria”’; Gilberto Gil e os Mutantes, com “Domingo no Parque”; Edu Lobo, com “Ponteio”; Roberto Carlos, com o samba “Maria, Carnaval e Cinzas”; e Sérgio Ricardo, com “Beto Bom de Bola”. A briga tinha tudo para ser boa. E foi. Entrou para a história dos festivais, da música popular e da cultura do País.
“É naquele momento que o Tropicalismo explode, a MPB racha, Caetano e Gil se tornam ídolos instantâneos, e se confrontam as diversas correntes musicais e políticas da época”, resume o produtor musical, escritor e compositor Nelson Motta. O Festival de 1967 teve o seu ápice naquela noite. Uma noite que se notabilizou não só pelas revoluções artísticas, mas também por alguns dramas bem peculiares, em um período de grandes tensões e expectativas. Foi naquele dia, por exemplo, que Sérgio Ricardo selou seu destino artístico ao quebrar o violão e atirá-lo à plateia depois de ser duramente vaiado pela canção “Beto Bom de Bola”.
O documentário Uma Noite em 67, dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil, mostra os elementos que transformaram aquela final de festival no clímax da produção musical dos anos 60 no Brasil. Para tanto, o filme resgata imagens históricas e traz depoimentos inéditos dos principais personagens: Chico, Caetano, Roberto, Gil, Edu e Sérgio Ricardo. Além deles, algumas testemunhas privilegiadas da festa/batalha, como o jornalista Sérgio Cabral (um dos jurados) e o produtor Solano Ribeiro, partilham suas memórias de uma noite inesquecível.
Ficha técnica
Direção: Renato Terra e Ricardo Calil
Coprodução: VideoFilmes e Record Entretenimento
Produção executiva: João Moreira Salles e Maurício Andrade Ramos
Consultoria: Zuza Homem de Mello
Direção de Fotografia: Jacques Cheuiche
Som: Valéria Ferro
Montagem: Jordana Berg
Mixagem: Denilson Campos
Produção: Beth Accioly
Coordenação de produção: Carolina Benevides
Coordenação de finalização: Bianca Costa
Pesquisa: Antônio Venâncio
Sinopse
No teatro: aplausos, vaias, um violão quebrado, guitarras estridentes. No palco: os jovens Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Edu Lobo e Sérgio Ricardo. As músicas: “Roda Viva”, “Ponteio”, “Alegria, Alegria”, “Domingo no Parque”. E só um deles sairia vencedor. Isso é Uma Noite em 67, um convite para viver a final do Festival da Record que mudou os rumos da MPB.
Contexto histórico
Entre 1965 e 1972, o Brasil viveu o auge do que ficou conhecido como a Era dos Festivais. Organizados pelas TVs Record, Excelsior, Globo e Rio em forma de programas de auditório, os festivais eram grandes competições da música brasileira que se mostraram capazes de mobilizar a população tanto quanto uma disputa de clássicos no futebol.
Nesses programas, novos compositores e intérpretes ganhavam espaço para mostrar seu talento. Nomes como Elis Regina, Jair Rodrigues, Edu Lobo, Nara Leão, Chico Buarque, Caetano Veloso, Jorge Ben e Raul Seixas emocionaram multidões em apresentações históricas, sedimentaram suas carreiras e ajudaram a fazer a transição do intimismo da bossa nova e do samba-canção para a encruzilhada de possibilidades da MPB. Tradição e modernidade se desentenderam e fizeram as pazes nos festivais – especialmente no da TV Record, de 1967, no qual as tensões políticas do País ajudaram a esquentar uma já quente briga. O saldo da edição foi um violão quebrado, uma MPB inaugurada e algumas canções imortalizadas.
Mais informações sobre a Era dos Festivais em: www.eradosfestivais.com.br